segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Saúde íntima feminina exige cuidados especiais; veja mitos e verdades

Coceira, menstruação irregular e corrimento. Algumas mulheres acreditam que esses problemas são apenas respostas normais e passageiras do organismo feminino. Mas não é bem assim: eles podem ser sinal de que alguma coisa está errada e precisam de atenção especial.
Falar sobre saúde íntima feminina é um assunto complicado, tanto pelo fato de o órgão feminino ser interno e complexo como por ele ser cercado de tabus. Muitas mulheres chegam mesmo a ter vergonha de falar sobre o assunto e tendem a ignorar ou subestimar sinais que podem ser sintomas de algum problemas de saúde, e que precisa de acompanhamento médico.
Sinal de alerta
Esse é o caso, por exemplo, de quando a menstruação apresenta alguma alteração. Variação de intervalo entre um sangramento e outro, intensidade e duração do fluxo são alterações normais, e variam de mulher para mulher. Mas se a mudança é muito grande, então é preciso ficar atenta: pode ser sinal de alguma alteração hormonal, orgânica ou até mesmo funcional.
"Em relação aos ciclos menstruais é muito importante a caracterização individual de cada paciente. Mesmo assim, as mudanças devem sempre ser levadas ao conhecimento do ginecologista para melhor elucidação diagnóstica", explica a ginecologista Andréa da Rocha Tristão, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Unesp.
Se o fluxo passa a ser muito intenso ou ter duração muito longa, pode ser sinal da presença de um mioma (tumor benigno do tecido que forma a parede do útero). Já se a coloração da menstruação se torna mais escura (amarronzada ou quase preta), pode ser indício de endometriose, feridas (na vagina, no útero ou no colo do útero), HPV ou outras DSTs, cisto de ovário, alterações hormonais por medicamentos, estresse e até mesmo mudança de pílula anticoncepcional.
Também é preciso atenção no caso de alterações na secreção vaginal. Toda mulher apresenta secreção vaginal, mas mudanças na cor ou no cheiro ou ainda dores podem ser sinal de algum problema de saúde.
Ter uma maior secreção vaginal é normal em situações como gestação, ovulação, uma semana antes do período menstrual, uso de pílulas anticoncepcionais, excitação sexual, adesivos ou anel vaginal. Mas quando não há esses motivos, e a secreção ainda apresenta ardor, coceira e cheiro forte, pode ser então um corrimento. E corrimento pode ser sintoma de infecções provocadas por bactérias, fungos ou até mesmo vírus.
Já coceira na região íntima nunca é normal. Ela pode indicar desde uma alergia até uma DST. Sintomas relacionados à coceira, como secreção de coloração e odor estranho, dor ao urinar, vermelhidão, inchaço e dor no ato sexual indicam que o problema é mais do que uma simples irritação e merece atenção.
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